Ética a Nicômaco - Justiça

A justiça é a disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo e a desejar o que é justo. Dessa forma, a justiça é uma virtude completa ou é muitas vezes considerada a maior das virtudes. É uma virtude completa por ser o exercício atual da virtude completa, isto é, aquele que a possui pode exercer sua virtude sobre si e sobre o próximo. Por isso se diz que somente a justiça, entre todas as virtudes, é o bem do outro, visto que é possível fazer o que é vantajoso a um outro. O melhor dos homens é aquele que exerce sua virtude para com o outro, pois essa tarefa é a mais difícil.

Há dois tipos de justiça, uma que se manifesta na distribuição das honras, de dinheiro entre aqueles que tem parte na constituição; e outra, que tem um papel corretivo nas transações entre os indivíduos; ela se divide em transações voluntárias e involuntárias.

Há quem defenda outro tipo de justiça, que não se enquadra nas citadas acima, que seria a reciprocidade. A reciprocidade não é justiça, porque pagar o mal com o mal ou o bem com o bem faz parte das ações dos cidadãos, e não caracteriza o agir justo, salvo em alguns casos.

A justiça política divide-se em natural e legal. A natural é aquela que tem a mesma força em toda parte; a legal é a justiça estabelecida. Alguns pensam que toda justiça é estabelecida porque há alterações nas coisas percebidas como justas, e se fossem naturais, teriam que ser imutáveis, como o fogo que arde em toda a parte. No entanto, ambas as espécies de justiça são mutáveis, as coisas justas por convenção assemelham-se a medidas, que não são iguais em toda parte.

No tocante à justiça, cabe destacar que é o caráter voluntário ou involuntário que determina o justo. O homem somente é justo quando age de maneira voluntária, e se age involuntariamente não é justo nem injusto, a não ser por acidente.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aula de Psicologia Aplicada ao Direito - 11/04/2011

TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL
Energia Psíquica - Eros(capítulo 5 livro Psicologias)
Pulsão de Vida
Desenvolvimento
Eros - Pulsão - Autopreservação(instintos agressivos)
Impulsos sexuais - Instintos sexuais
Eros - Libido
Busca do objeto de desejo - prazer
1 - Fase Oral - recém-nascido até 1 ano de idade.
(Boca) - os cuidados maternos(aleitamento/higiênicos, etc.), sendo experiência emocionalmente boa, propiciará aquisição por parte da criança do sentimento de confiança.
2 - Fase Anal - a partir de 1 ano de idade até 03 anos) - maior desenvolvimento do ego - primeira experiência de que algo saiu de dentro da criança. Sentimento de controle, capacidade de produção.
3 - Fase Fálica - (dos 3 anos até mais ou menos 6 ou 7 anos) - Libido está concentrado nos orgãos sexuais - Complexo de Édipo - mãe ou pessoa do sexo oposto é o objeto de desejo. Há uma relação de simbiose entre a criança e o pai ou a mãe, dependendo do sexo. A criança rivaliza com a mãe/pai e ao mesmo tempo se identifica. Para terminar com essa relação, há o medo da castração e a intervenção do terceiro da relação. Nessa fase há o desenvolvimento do superego. Internalização da proibição do incesto.
4 - Latência - 6 e 7 anos até a puberdade.
A energia é direcionada a outras coisas, socialmente mais aceitáveis.
5 - Genital - (adolescência - adulto)
Definição de identidade sexual. O prazer volta aos orgãos genitais. Fechamento de todo o desenvolvimento.

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