Ética a Nicômaco - Justiça

A justiça é a disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo e a desejar o que é justo. Dessa forma, a justiça é uma virtude completa ou é muitas vezes considerada a maior das virtudes. É uma virtude completa por ser o exercício atual da virtude completa, isto é, aquele que a possui pode exercer sua virtude sobre si e sobre o próximo. Por isso se diz que somente a justiça, entre todas as virtudes, é o bem do outro, visto que é possível fazer o que é vantajoso a um outro. O melhor dos homens é aquele que exerce sua virtude para com o outro, pois essa tarefa é a mais difícil.

Há dois tipos de justiça, uma que se manifesta na distribuição das honras, de dinheiro entre aqueles que tem parte na constituição; e outra, que tem um papel corretivo nas transações entre os indivíduos; ela se divide em transações voluntárias e involuntárias.

Há quem defenda outro tipo de justiça, que não se enquadra nas citadas acima, que seria a reciprocidade. A reciprocidade não é justiça, porque pagar o mal com o mal ou o bem com o bem faz parte das ações dos cidadãos, e não caracteriza o agir justo, salvo em alguns casos.

A justiça política divide-se em natural e legal. A natural é aquela que tem a mesma força em toda parte; a legal é a justiça estabelecida. Alguns pensam que toda justiça é estabelecida porque há alterações nas coisas percebidas como justas, e se fossem naturais, teriam que ser imutáveis, como o fogo que arde em toda a parte. No entanto, ambas as espécies de justiça são mutáveis, as coisas justas por convenção assemelham-se a medidas, que não são iguais em toda parte.

No tocante à justiça, cabe destacar que é o caráter voluntário ou involuntário que determina o justo. O homem somente é justo quando age de maneira voluntária, e se age involuntariamente não é justo nem injusto, a não ser por acidente.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Aula de Psicologia aplicada ao Direito - 30/05/2011

DROGADIÇÃO ( Álcool e outras drogas)
OMS - Estabelece critérios ou características para o diagnóstico de dependência química, frequência do uso, frequência da intensidade, quando o uso compromete as atividades cotidianas.
a) Álcool - imediatista / focalização da atenção na situação imediata / deterioração do processamento de experiências recentes / redução da autopercepção / comprometimento da concentração / distúrbios do pensamento ou da percepção (alucinação).
b) Substâncias Psicoativas
1 - Estimulantes - Crack, Cocaína, Oxi, LSD, Êxtase, Heroína.
2 - Inibidor - Maconha, etc.
Sintomas de quem faz uso
Mudanças bruscas de comportamento, trocas de companhias/amigos, queda na produção, problemas disciplinares, falta ou excesso de apetite, diminuição de asseio, aparecimento de objetos estranhos, desaparecimento de utensílios, indiferença afetiva.

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